Assim como muitas leis no Brasil, o que se vê na LDB, na verdade, são boas intenções que pecam pela falta da organização prática do que prega. Ou seja: tudo é muito bonito no papel, que aceita qualquer coisa, mas esquece-se que o Brasil tem dimensões continentais. E mesmo Estados ricos, principalmente São Paulo, tem contradições e realidades diversas.
Baseando-se no texto de Moacir Gadotti, sobre os pontos que referem-se à formação do professor, percebe-se que vários pontos que podem ser apontados como positivos acabam tendo problemas intrínsecos. Um dos exemplos é a necessidade de formação de Nível Superior para docência, preceito que cai por terra em regiões onde não há professores com essa formação e, para que seja possível manter o sistema educacional, admite-se aqueles “o mais aptos possível” para função. Isso cria ainda mais contrastes entre as grandes cidades e as regiões mais afastadas do país, uma vez que a formação dos cidadãos é totalmente desnivelada.
Entre os pontos positivos, pode-se destacar a possibilidade de reclassificação e desseriação, a obrigatoriedade de 4 horas mínimas diárias de trabalho em sala de aula, o regime de colaboração entre a União, Estados e Municípios, os processos nacionais de avaliação escolar, o conceito de Gestão Democrática e autonomia da escola, a incorporação da educação infantil ao sistema de ensino e a criação dos sistemas municipais de ensino.
Entre os destaques negativos, está a visão relativamente obsoleta da educação, a visão do conhecimento como algo a ser adquirido e não construído, a referência à informática apenas no ensino à distância, e a pouca atenção à educação de jovens e adultos.
É necessário, portanto, que professores e os demais profissionais ligados à educação conheçam e reflitam sobre o que manda a lei, para que a prática possa utilizar o que nela há de melhor e resgatar o que falta através de projetos sérios que envolvam a sociedade como um todo. Somente através desse envolvimento será possível complementar a legislação, para que se chegue a uma educação de qualidade real no Brasil.
Baseando-se no texto de Moacir Gadotti, sobre os pontos que referem-se à formação do professor, percebe-se que vários pontos que podem ser apontados como positivos acabam tendo problemas intrínsecos. Um dos exemplos é a necessidade de formação de Nível Superior para docência, preceito que cai por terra em regiões onde não há professores com essa formação e, para que seja possível manter o sistema educacional, admite-se aqueles “o mais aptos possível” para função. Isso cria ainda mais contrastes entre as grandes cidades e as regiões mais afastadas do país, uma vez que a formação dos cidadãos é totalmente desnivelada.
Entre os pontos positivos, pode-se destacar a possibilidade de reclassificação e desseriação, a obrigatoriedade de 4 horas mínimas diárias de trabalho em sala de aula, o regime de colaboração entre a União, Estados e Municípios, os processos nacionais de avaliação escolar, o conceito de Gestão Democrática e autonomia da escola, a incorporação da educação infantil ao sistema de ensino e a criação dos sistemas municipais de ensino.
Entre os destaques negativos, está a visão relativamente obsoleta da educação, a visão do conhecimento como algo a ser adquirido e não construído, a referência à informática apenas no ensino à distância, e a pouca atenção à educação de jovens e adultos.
É necessário, portanto, que professores e os demais profissionais ligados à educação conheçam e reflitam sobre o que manda a lei, para que a prática possa utilizar o que nela há de melhor e resgatar o que falta através de projetos sérios que envolvam a sociedade como um todo. Somente através desse envolvimento será possível complementar a legislação, para que se chegue a uma educação de qualidade real no Brasil.
2 comentários:
Muito boa sua reflexão, só precisa aprofundar mais suas afirmações. Mais gostei muito.
Muito boa sua reflexão, só precisa aprofundar mais suas afirmações. Mais gostei muito.
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