Bons educadores devem estar comprometidos com o fortalecimento da comunidade. E isso significa fazer da educação um pilar para que os cidadão do futuro tenham as ferramentas necessárias para isso. Esse processo só é possível através do diálogo, da participação e da democratização da escola. Assim deve ser, então, a relação entre a escola e a comunidade porque é desse fatores que resultam as atividades de aprender, ensinar, produzir e trabalhar. Todos passam a ter o compromisso de zelar pela qualidade e pelo alcance da educação, fazendo da escola, célula básica de uma comunidade que não exclui e não marginaliza, e sim cresce através das informações, reflexões e do acesso à formação como homem e cidadão. Isso inclui tanto o respeito da escola aos valores da comunidade quando o respeito da comunidade pela instituição escola. Respeito no sentido de acolher para fazer parte. De entender para participar. De valorizar para crescer junto.
sábado, maio 19, 2007
Educação Especial
A educação especial é, sem dúvida, uma proposta de educação inclusiva, porque se as pessoas com necessidades especiais não tem acesso à escola, automaticamente acabam marginalizadas também socialmente. Como essas pessoas podem, por exemplo, ser inseridas no mercado de trabalho, sem ao menos a educação báscia. Ou, como se desenvolver mesmo como pessoa sem acesso às informações e oportunidades que todos têm. Mas vejo três grandes problemas na oferta de educação especial. O primeiro é que se propõe essa filosofia sem dar estrutura para escolas e sem preparar não apenas o professor, mas todos os funcionários na escola para trabalhar com essa nova realidade. Afinal, se não fosse necessária formação específica não haveriam tantos e tão caros cursos de especialização nessa área. E como cobrar que funcionários e professores arquem com o custo dessa formação, dados os baixos salários que imperam em nosso país. A outra crítica diz respeito á acessibilidade dos prédios, e da própria cidade. Não basta a escola querer receber os alunos com necessidades especiais. A cidade, o transporte e o próprio prédio escolar precisam estar preparados para recebê-los. Por último, também vejo a necessidade de auxiliares para os professores que trabalham com estes alunos. Ou, em nome da inclusão politicamente correta e eleitoreira, estaremos desrespeitando os outros alunos, auqe também não são culpados por não terem necessidades especiais. Ou seja: um professor não pode gastar 50% de sua atenção ao aluno com necessidades especiais e dividir os outros 50% entre no mínimo, 30 alunos. Ele precisa de um auxiliar ou estará, novamente em nome da inclusão, discriminando todos os outros alunos da sala, que também têm necessidades de aprendizagem.
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